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IKIGAI, PROPÓSITO DE VIDA E FELICIDADE

Ikigai, propósito de vida e felicidade

IKIGAI, PROPÓSITO DE VIDA E FELICIDADE é um post que pretende mostrar que a felicidade está mais perto de nós do que imaginamos.

Textos extraídos do livro IKIGAI – Os cinco passos para encontrar seu propósito de vida e ser mais feliz – de Ken MOGI.

PEQUENA BIOGRAFIA DO AUTOR KEN MOGI

KEN MOGI é neurocientista e escritor japonês. Ele já publicou mais de trinta artigos sobre cognição e neurociência, além de mais de cem livros no Japão sobre diversos assuntos – desde ciência e críticas até gêneros mais populares como autoajuda.

Seus livros são um sucesso e já venderam quase 1 milhão de cópias.

O QUE SIGNIFICA IKIGAI?

IKIGAI é uma palavra japonesa que descreve os prazeres e sentidos da vida. A palavra consiste, literalmente, de “IKI” (viver) e “GAI” (razão).

Na língua japonesa, ikigai é um termo usado em vários contextos, e pode se aplicar a pequenas coisas diárias, assim como a grandes objetivos e conquistas.

Mais importante, encontrar ikigai é possível sem que você seja necessariamente bem-sucedido na vida profissional. Nesse sentido, é um conceito democrático, impregnado de comemoração à diversidade da vida.

É verdade que ter ikigai pode resultar em sucesso, mas sucesso não é uma condição necessária para se ter ikigai. É algo aberto a todos nós.

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5 PASSOS PARA ENCONTRAR SEU PROPÓSITO DE VIDA

A PERCEPÇÃO DA FELICIDADE

A forma como as pessoas percebem a felicidade é uma pergunta científica interessante, assim como questão de preocupação prática. As pessoas tendem a supor que há condições necessárias para conquistar a felicidade.

Na fórmula hipotética da felicidade, é preciso possuir ou ter acesso a vários elementos diferentes, como, por exemplo, educação, emprego, um companheiro e, claro, dinheiro.

Na verdade, pesquisas científicas sugerem que há alguns elementos na vida humana que são absolutamente necessários para uma pessoa ficar feliz.

Por exemplo, contrariando a crença popular, ter muito dinheiro não leva à felicidade. É preciso ter o suficiente para viver com um certo conforto, mas, além disso, o dinheiro não é capaz de comprar a felicidade.

Ter filhos não necessariamente leva a mais felicidade. Casamento, status social, sucesso acadêmico – esses elementos da vida que são muitas vezes vistos como necessários para avançar na felicidade, na verdade, têm muito pouco a ver com a felicidade em si.

A PESQUISA

Pesquisadores têm investigado um fenômeno chamado “ilusão de foco”. As pessoas costumam ver certas coisas na vida como necessárias para a felicidade, quando, na verdade, não são.

O termo “ilusão de foco” vem da ideia que você pode direcionar seu foco para um aspecto particular da vida a ponto de acreditar que toda a sua felicidade dependa dele.

Alguns têm a ilusão de foco de, digamos, o casamento como pré-requisito para a felicidade. Nesse caso, a pessoa ficará infeliz enquanto permanecer solteira.

Alguns vão reclamar que não conseguem ser felizes porque não têm dinheiro suficiente, enquanto outros vão ficar convencidos de que são infelizes porque não têm um emprego que considerem adequado.

Ao ter uma “ilusão de foco”, você cria seu próprio motivo para se sentir infeliz. Se a infelicidade é um vácuo no qual o elemento requerido está ausente, esse vácuo é criado pela imaginação tendenciosa da pessoa.

A FÓRMULA ABSOLUTA

Não existe uma fórmula absoluta para a felicidade humana – cada condição única na vida pode servir como base para a felicidade de sua forma particular. Você pode ser feliz casado e com filhos ou casado e sem filhos. Você pode ser feliz estando solteiro.

Você pode ser feliz com ou sem diploma da faculdade. Você pode ser feliz sendo magro, assim como você pode ser feliz acima do peso. Você pode ser feliz morando em um clima quente como o da Califórnia, e você pode ser feliz morando em Montana, onde as condições no inverno são severas.

Como lutador de sumô, é possível ser feliz ao conseguir ser yokozuna (título dado ao sumutori – lutador que alcançou o grau mais alto do tradicional esporte japonês) ou ser feliz ficando nos níveis inferiores a vida toda, fazendo pequenas tarefas, sem nunca desistir.

Em resumo, para poder ser feliz, é preciso se aceitar. Aceitar a si mesmo é uma das tarefas mais importantes e difíceis que enfrentamos na vida. Realmente, aceitar-se é uma das coisas mais fáceis, simples e gratificantes que você pode fazer por si mesmo – uma fórmula barata e sem necessidade de manutenção para ser feliz.

A epifania (revelação manifestada a partir de algo inesperado, percepção intuitiva) aqui é que, paradoxalmente, aceitar a si mesmo costuma envolver libertar-se, principalmente quando existe um eu ilusório, que você vê como desejável. É preciso se desligar desse eu ilusório para se aceitar e ser feliz.

Esquema detalhado do IKIGAI
Esquema detalhado do IKIGAI

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O PÁSSARO AZUL DA FELICIDADE

Na peça O pássaro azul, de Maurice Maeterlinck, uma garota chamada Mytyl e seu irmão Tyltyl saem em uma jornada em busca da felicidade. Eles acham que o pássaro azul da felicidade vai estar em outros lugares. Apesar de seus esforços, eles não conseguem encontrar o pássaro azul em lugar nenhum.

Decepcionados, voltam para casa, e ficam surpresos ao encontrar o pássaro azul da felicidade na casa deles, piando alto. Na verdade, o pássaro azul estava na casa deles o tempo todo. O que isso diz a você?

Em 1996, pesquisadores na Itália relataram uma grande descoberta no campo da neurociência. Enquanto examinavam o cérebro de um macaco, eles descobriram acidentalmente que os neurônios dele ficavam ativos quando o macaco estava fazendo alguma coisa.

O mesmo grupo de neurônios também ficava ativo quando o macaco observava outros fazendo a mesma ação. Neurônios com essas propriedades foram então chamados de “neurônios espelho”.

Neurônios espelho foram descobertos em cérebros humanos também. Atualmente, acredita-se que esses neurônios estão envolvidos em vários aspectos da comunicação, inclusive leitura de mentes, em que fazemos estimativas sobre as mentes de outras pessoas.

Os neurônios espelho são considerados essenciais quando fazemos comparações entre nós mesmos e outras pessoas, um passo considerado necessário para percebermos que tipo de pessoas nós somos.

OS ESPELHOS

Os espelhos que existem em seu banheiro refletem sua aparência física. Mas, para apreciar sua própria personalidade, você precisa conhecer as outras pessoas para se refletir. Só percebendo as similaridades e as diferenças que há entre você e os outros é que você pode ter uma avaliação realista da sua própria personalidade.

O mesmo aconteceu com Mytyl e Tyltyl. Só depois de viajar pelo mundo e de comparar outras pessoas com eles mesmos foi que eles puderam perceber a verdadeira natureza deles. Só então eles puderam se aceitar como eram de verdade.

 A fábula do pássaro azul da felicidade nos diz que podemos encontrar nossa felicidade dentro da condição única de cada um de nós. A grama pode parecer mais verde do outro lado, mas isso é só uma ilusão.

CONCLUSÃO SOBRE O IKIGAI E O PROPÓSITO DE VIDA

O maior segredo do ikigai, no fim das contas, tem que ser a aceitação de si mesmo, independente do tipo de características únicas com as quais se tenha nascido.

Não há caminho ideal para o ikigai. Cada um de nós tem que procurar o nosso, na floresta das nossas individualidades. Mas não se esqueça de dar uma boa gargalhada quando estiver procurando o seu – hoje e todos os dias!

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Astrologia também são outro tipo de artigo que podem ser encontrados aqui.

Sobre o livro IKIGAI de KEN MOGI clique aqui ou aqui.

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