Astrologia

ASTROLOGIA HUMANÍSTICA E OS 70 ANOS

Mapa astral e astrologia

ASTROLOGIA HUMANÍSTICA E OS 70 ANOS é um post que pretende mostrar que um evento igual , ocorrendo em momentos diferentes da vida , terá um significado completamente diferente.

Texto extraído do livro CICLOS DE EVOLUÇÃO de ALEXANDER RUPERTI , editora PENSAMENTO , 1978.

A ASTROLOGIA E A ABORDAGEM HUMANÍSTICA

A astrologia humanística constitui a primeira abordagem astrológica a usar o conceito de ciclos como base para a compreensão e interpretação dos seus símbolos fundamentais: casas, signos, planetas e aspectos. Não se trata apenas de uma nova técnica de interpretação, mas de uma nova abordagem.

Nela, os eventos só são importantes no contexto do significado que lhes é atribuído por um indivíduo. Este contexto de significado está diretamente relacionado com a idade desse indivíduo na ocasião do evento, e dela depende – pois a idade é o “recipiente” no qual estão contidas as experiências da vida.

Um evento exatamente igual, ocorrendo em momentos diferentes da vida, terá um significado completamente diferente.

Considere-se, pela astrologia humanística, por exemplo, a experiência de ficar trancado acidentalmente num banheiro. Tal experiência poderá muito bem ser profundamente traumática para uma criança de dois anos de idade, ao passo que um adulto provavelmente a achará divertida ou irritante.

ASTROLOGIA HUMANÍSTICA E O CICLO DA VIDA

Do mesmo modo que as fases da lua, o ciclo da vida também tem uma metade crescente e uma metade minguante.

Portanto , é um erro presumir , como fazem muitas pessoas, que o significado da vida termina com o período de juventude e expansão. A metade minguante da vida é tão cheia de significado quanto a metade crescente, mas o significado muda.

ASTROLOGIA HUMANÍSTICA E A METADE CRESCENTE DO CICLO

Aqui , o Autor deste texto, ASTROLOGIA HUMANÍSTICA E OS 70 ANOS pretende mostrar que:

A juventude, a onda ascendente da vida, é basicamente extrovertida, é uma época de crescimento e expansão em todos os níveis de desenvolvimento – físico, mental, emocional e social – educação, casamento ( e divórcio ), filhos, dinheiro, posição social, carreira e sexo.

O desafio consiste em fazer desaparecer as barreiras para a expansão em todos esses níveis, e isto exige soluções extrovertidas – isto é, ação no mundo físico material.

ASTROLOGIA HUMANÍSTICA E OS 70 ANOS - a figura ilustra as fases ascendente e descendente do ciclo de 70 anos.
ASTROLOGIA HUMANÍSTICA E OS 70 ANOS – Figura elucidativa dos ciclos

ASTROLOGIA HUMANÍSTICA E A METADE DECRESCENTE DO CICLO

Já aqui , o Autor deste texto, ASTROLOGIA HUMANÍSTICA E OS 70 ANOS pretende mostrar que:

Os problemas desta segunda metade da vida são introvertidos e há necessidade de uma reavaliação de todos aqueles valores apreciados durante a primeira metade. Torna-se necessário avaliar a importância de ideais opostos àqueles da juventude.

O desafio é tornar-se cada vez mais objetivo em relação àquilo que parecia importante durante a primeira metade da vida. Os valores tornam-se menos absolutos.

Muitos problemas psicológicos que surgem na segunda metade da vida derivam do que ficou incompleto ou foi omitido durante a primeira metade. A tentativa de prolongar a juventude é uma consequência de não se haver experimentado realmente a juventude na época apropriada.

Assim, como deveria ser claro que a metade minguante do ciclo de vida não é uma época para preocupações extrovertidas, deveria ser igualmente óbvio que a metade crescente não é uma época para preocupações introvertidas.

  • “ Para todas as coisas há uma estação, e há um tempo para cada propósito sob o céu …”

O PONTO DIVISÓRIO

O mapa natalício é o ponto de partida do ciclo de vida do indivíduo. O ponto divisório é o trigésimo quinto ano. Até essa idade, a maré da força da vida sobe e, a partir daí, começa a retroceder. Essa é uma idade que frequentemente coincide, na vida de uma  pessoa, com algum passo ou alguma decisão definitiva – interior, exterior ou ambas -, que fornece uma direção inteiramente nova à consciência do indivíduo.

Antes dos 35 anos, o ser humano está tentando construir sua vida sobre o alicerce daquilo que lhe foi dado por sua hereditariedade, sua educação e seu ambiente social. Durante este período surgem problemas relacionados com ilusões juvenis, com a dominação das imagens do pai e da mãe e com a superação de obstáculos à sua profissão ou ao seu casamento – com todas essas coisas que fazem parte da expansão da vida.

Primariamente, o jovem encontra solução para tais problemas em termos de atividade exterior. Muitas vezes, o problema surge em resultado de expectativas exageradas, da subestimação de dificuldades e de um otimismo, ou pessimismo, injustificado.

RELACIONAMENTO ENTRE OS CICLOS

Há um relacionamento direto, por exemplo, entre o período que vai da idade de 14 a 21 anos e o período dos 49 a 56 anos. Ambos os períodos correspondem ao nível psicológico de desenvolvimento emocional-mental.

Os sucessos e os fracassos, os temores e os nobres confrontos experimentados na juventude tenderão a trazer, ao adulto que passa pelos anos cinquenta, uma colheita de valores correspondentes. Do mesmo modo, as tragédias dos anos quarenta são, até certo ponto, repercussões dos problemas encontrados durante os anos vinte.

O Autor então cita Dane Rudhyar, grande astrólogo, que conclui:

“… o homem encontra constantemente o seu passado depois que transpõe o ponto que marca a metade da vida.”

ORIENTAÇÃO

 A orientação de adultos, pela astrologia humanística, portanto, deve ter objetivos diferentes daqueles da orientação de pessoas jovens. Já não será uma questão de afastar os obstáculos que impedem a expansão, a produção e a ascensão; em vez disso, deve-se enfatizar tudo o que venha a ajudar o descenso e o desenvolvimento concomitante de uma consciência mais ampla.

A transição da aurora para o crepúsculo da vida significa uma reavaliação dos valores anteriores. Devemos começar a avaliar o oposto dos nossos ideais anteriores, diz Jung; perceber o erro nessas convicções do passado;

Não que o indivíduo deva jogar fora tudo o que parecia bom e verdadeiro e passe a viver em total oposição à sua tendência anterior; deve-se, sim, insiste Jung , aprender a lição da relatividade.

O indivíduo deve conservar seus valores anteriores, reconhecendo, ao mesmo tempo, a importância dos seus opostos e, admitindo, conscientemente, a validade relativa de todas as opiniões. É este o significado do desenvolvimento da consciência – o traço predominante da segunda metade da vida.

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