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UM CONTO DE NATAL – PARTE II

Um conto de natal

UM CONTO DE NATAL – PARTE II é um post fundamentado no filme OS FANTASMAS DE SCROOGE – 2009.

Por sua vez, esse filme  encontra respaldo no livro de CHARLES DICKENS, intitulado  CHRISTMAS CAROL.

A intenção deste post é mostrar o que é uma vida mundana ou profana.

Para ler a parte I desse post, clique aqui.

CENA 2

SCROOGE E A VISITA DO FANTASMA DO NATAL PRESENTE

Bob, pai de Tim, mesmo angustiado pelo filho doente, mesmo assim, quer fazer um brinde a Scrooge.

– Como alguém pode brindar a um homem tão odioso, mesquinho, duro e frio como o Sr. Scrooge? pergunta sua mulher.

– Querida, retruca Bob, eu brindo a ele, por você e pelo dia.

– Não por ele, repete a mulher que continua.

– Ele está muito feliz e muito próspero, sem dúvida.

Scrooge se preocupa com a morte de Tim.

O espírito, agora com a cara do próprio Scrooge, diz;

– Pois então que morra para reduzir o excesso populacional! (Uma frase dita por ele).

Na casa do sobrinho, assiste a pilhéria que fazem a seu respeito.

Mesmo assim, o sobrinho dedica um brinde a ele e sente pelo fato de não comparecer ao jantar.

Embaixo do manto do espírito aparecem duas crianças e ele aconselha a ter cuidado com elas.

Um menino e uma menina, respectivamente, a ignorância e a miséria.

Subitamente, eles se tornam adultos

O homem pergunta a Scrooge:

– Não há prisões? (Frase dita por ele anteriormente).

– Não há casas de trabalho? (Frase dita por ele anteriormente).

A mulher aparece presa em uma camisa de força. (numa alusão ao que Scrooge havia dito sobre essas pobres pessoas). 

PEQUENO COMENTÁRIO

Com toda a certeza, alguém que não consegue superar ou se libertar dos problemas relativos ao seu passado, nem em relação ao seu futuro, não pode ter um presente feliz. 

SCROOGE E A VISITA DO FANTASMA DOS NATAIS FUTUROS

UM CONTO DE NATAL - PARTE II - a morte perseguindo Scrooge
UM CONTO DE NATAL – PARTE II – a morte perseguindo Scrooge

SCROOGE E A MORTE

Scrooge vai parar junto a pessoas que discutem a morte de alguém.

Ao final, um deles diz;

– Que sujeito desagradável!

Uma carruagem, significando a morte começa a perseguir Scrooge, a mando do espírito.

A caçada começa e parece nunca terminar.

Ele tenta escapar a todo custo.

Aparece em sua casa e ouve dois funcionários seus conversando.

A conversa girava, em torno de uma camisa que a mulher havia tirado dele já dentro do caixão e pretendia vendê-la.

Se vê sentado em uma cama com um corpo jazendo a seu lado e fica na dúvida se aquele corpo é seu.

Em outra cena, assiste duas pessoas, que tinham dívidas com ele, felizes porque tinham a certeza de que o novo credor não seria tão impiedoso quanto ele.

Subitamente, aparece num cemitério, em frente a uma lápide e pergunta ao espírito.

– Essas sombras são de coisas que acontecerão ou que podem acontecer?

– O curso dos homens na vida prenuncia certos fins, mas se tal curso for deixado, esses fins mudarão?

Vê seu nome na lápide e não se conforma.

– Eu não sou aquele que jaz na cama! Eu fui!

– Porque me mostra se não me restam esperanças?

– Assegure-me que posso mudar essas sombras, ao alterar a vida!

Scrooge agora está num abismo e ao fundo vê seu caixão, mas não consegue se segurar e cai. 

UM CONTO DE NATAL - PARTE II - Scrooge desesperado fugindo da morte
UM CONTO DE NATAL – PARTE II – Scrooge desesperado fugindo da morte

PEQUENO COMENTÁRIO

Aqui Scrooge vê como será seu fim. Todos de alguma forma, estão felizes com a sua morte. Todavia, pela primeira vez, ele pensa em mudar o curso de sua vida.

Uma cena do filme é muito elucidativa nesse sentido.

Quando o fantasma dos natais futuros, dá uma “ajudazinha” para Scrooge cair num buraco no qual seu caixão estava no fundo e se abre, Scrooge diz:

– Espírito! Vou honrar o natal no meu coração e tentar comemorá-lo todos os anos!

– Não descartarei as lições do passado, do presente e do futuro!

– Por favor espírito! Diga que posso apagar a inscrição naquela lápide! 

VIDA SAGRADA

INTRODUÇÃO

Viver uma vida sagrada é acreditar que o mundo material não se encerra em si mesmo. Que existe algo além dele.

Por isso, é de se presumir que, quem vive uma vida sagrada aprecie e dê preferência às recompensas espirituais ou celestes.

VIDA MUNDANA VERSUS VIDA SAGRADA

Aqui, cabe estabelecer a diferença entre vida mundana e vida sagrada.

A grande diferença entre elas é que para a primeira a vida tem começo, meio e fim e assim, tudo termina com a morte.

Já  para a segunda, a vida está sempre recomeçando; vida e morte; morte e vida e assim sucessivamente.

Um exemplo pode ajudar no entendimento dessa questão da vida sagrada; a Lua tem um ciclo chamado lunação.

Ele começa com a Lua Nova, passa para a Lua Crescente, em seguida à Lua Cheia e termina com a Lua Minguante. Terminada a Lua Minguante uma outra lunação se inicia; Lua Nova, Lua Crescente, Lua Cheia, Lua Minguante e, assim sucessivamente, “ad aeternum”.

Dessa forma, Scrooge vivia uma vida mundana onde o presente para ele nada mais era do que o reflexo das tristezas  e erros do passado e dos medos e incertezas do futuro. Daí seu comportamento.

O amor pelo dinheiro, que lhe servia como segurança para enfrentar o medo e as incertezas do futuro.

O mau humor por algumas tristezas e alguns erros cometidos no passado.

Como consequência, Scrooge vivia um presente, seu bem mais precioso, completamente sem sentido.

Ou melhor, não vivia o seu presente, mas seu passado e seu futuro.

COMENTÁRIO

Por isso, as visitas do seu sócio Jacob Marley e dos espíritos do passado, do presente e, como veremos mais adiante, do futuro, assumem um papel muito importante em sua vida.

A ideia dessas visitas era mostrar a Scrooge as consequências de se viver uma vida mundana.

UMA VIDA SAGRADA

Viver uma vida sagrada é acreditar que o mundo material não se encerra em si mesmo. Que existe algo além dele.

Por isso,  é de se presumir que, quem vive uma vida sagrada aprecie e dê preferência às recompensas espirituais ou celestes.

CENA 2

Scrooge se dirige ao fantasma dos natais presentes.

– Vejo que você usa bainha, mas não usa espada.

– Realmente, paz na terra, benevolência entre os homens, responde o espírito. 

NATAL UMA FESTA SAGRADA

Uma cena do filme ajuda a entender porque o natal é uma festa sagrada.

Ela se passa na visita do fantasma dos natais presentes.

O espírito pergunta a Scrooge;

– Nunca esteve com meus irmãos mais velhos?

Scrooge pergunta;

– Você tem muitos irmãos?

– Mais de 1800. Mais precisamente 1842, responde o espírito. 

PEQUENO COMENTÁRIO

Não é difícil de compreender que os irmãos a que o espírito se referia se tratavam dos natais desde os tempos em que começaram a ser comemorados.

Nesse sentido, o natal é uma celebração sagrada e de paz. Uma celebração celestial que se renova e nos renova a cada ano. Uma celebração que nos faz encontrar um sentido para nossas vidas.

UM CONTO DE NATAL – PARTE III (Final)

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