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UM CONTO DE NATAL – PARTE III

Um conto de natal

UM CONTO DE NATAL – PARTE III é um post fundamentado no filme OS FANTASMAS DE SCROOGE – 2009.

Por sua vez , esse filme  encontra respaldo no livro de CHARLES DICKENS, intitulado  CHRISTMAS CAROL.

A intenção deste post é mostrar que é perfeitamente possível transformar uma vida vivida de forma mundana, em uma vida vivida de forma sagrada , através de atitudes.

Para ler as outras partes, acesse: Parte I e Parte II

ALGUMAS ATITUDES MUNDANAS TOMADAS POR SCROOGE

Um conto de Natal

Paga, com muita dificuldade, o enterro do sócio.

Impede um menino, que estava ali naquele momento de pegar as duas moedas que estavam no olho de seu sócio Marley. Diz que dois centavos são dois centavos.

Faz cara feia àqueles que estavam cantando músicas natalinas na rua.

Chama de delinquentes alguns meninos que deslizavam agarrados na traseira de uma carroça.

Até um cachorro foge dele na rua.

Não acende a lareira de seu escritório com carvão para seu funcionário Bob Crachit mesmo com o frio exagerado. Bob esquentava as mãos aproximando-as de uma vela acesa.

Scrooge diz que o natal é uma besteira e pergunta ao sobrinho. Que motivo você tem para comemorar o natal se está cada dia mais pobre?

Diz que enterraria uma estaca no coração daqueles que dissessem feliz natal.

Diz também que o natal nunca trouxera um bem ao sobrinho.

OUTRAS ATITUDES MUNDANAS TOMADAS POR SCROOGE

O sobrinho vai embora e lhe deseja que Deus o abençoe. Crachit, seu funcionário, aplaude. Scrooge o ameaça de demissão do cargo.

O sobrinho convida o tio para jantar na noite de natal em sua casa. Scrooge diz que o veria no inferno antes.

Um voluntário entra no escritório e lhe pede uma doação para as pessoas necessitadas. São carentes de necessidades básicas, afirma.

Scrooge devolve o papel da contribuição e pergunta: não há prisões? Sim há muitas, responde o voluntário.

Scrooge, em seguida, pergunta: as casas de trabalho ainda funcionam? Continuam; gostaria que isso não acontecesse responde o voluntário.

Scrooge faz nova pergunta: Os moinhos estão a todo vapor? Sim. Scrooge diz que isso é ótimo.

O voluntário pergunta qual o valor a ser doado? Nenhum, retruca Scrooge.

Fala que não comemora o natal e nem vai ajudar desocupado a comemorar. Afirma que os pobres devem ir para essas instituições.

O voluntário diz que muitas pessoas nem podem ir para elas, outras prefeririam morrer. Pois que morram, diz Scrooge. 

ALGUMAS ATITUDES SAGRADAS TOMADAS POR SCROOGE

Sorri e saltita quando percebe que ainda está vivo.

Diz que está leve como uma pluma e feliz como um colegial.

Ao abrir a janela vê um menino e lhe pergunta que dia era aquele. O menino responde que é natal. Scrooge fica feliz com a notícia.

Dá meia coroa a esse menino que lhe trouxe um enorme peru que estava no aviário.

Diz que vai entregar o peru  ao Bob Crachit, seu funcionário e ele não irá saber quem o enviou.

Encontra a Sra. Dilbert, sua funcionária e lhe deseja um feliz natal e ainda quer dançar com ela. 

OUTRAS ATITUDES SAGRADAS TOMADAS POR SCROOGE

Ao sair para a rua, lembra que viu em seu delírio, o rosto de seu sócio Marley na porta e diz que o amará para sempre.

Dá dinheiro para o condutor da carruagem levar o peru até a casa de Bob.

Pega carona na traseira de uma carruagem que passava por ali.

Ao se soltar diz para o cocheiro da carruagem. Siga em frente.

É aplaudido pela multidão que estava nas ruas ao largar a carruagem.

Passa em frente ao coral que estava ali na rua cantando músicas natalinas e cumprimenta a todos.

Encontra-se com o voluntário que lhe havia pedido uma doação, e depois de lhe desejar êxito e lhe pedir perdão, cochicha no ouvido a quantia que vai doar para os mais necessitados.

Diz que além do valor que irá doar pagará também valores pretéritos atrasados.

Diz que deve muito ao voluntário e lhe agradece por tudo.

Ao passar por outro coral canta a música junto com eles e os deixa alegres.

Resolve ir à casa do sobrinho para a ceia e, ao chegar diz que veio para jantar, se o sobrinho puder recebê-lo.

Scrooge e a ceia de natal na casa do sobrinho

MAIS ALGUMAS ATITUDES SAGRADAS TOMADAS POR SCROOGE

Diz também que;

No ano que vem fará o jantar em sua casa e não poupará despesas.

Aumentou o salário de Bob e gargalhou desejando a ele um feliz natal.

Irá fazer o possível para ajudar sua família.

Deseja que Bob tenha um natal mais feliz do que aquele que vinha lhe dando há anos.

Pede para Bob ir comprar carvão para acender a lareira enquanto acende o fogo.

Ao sair para comprar carvão Bob vê Scrooge alegre e gritando;  Aleluia!  Aleluia!

Scrooge, segundo Bob, se tornou um bom amigo, um bom patrão e um bom homem como aquela cidade jamais viu.

Bob diz que ninguém na cidade sabia comemorar o natal como ele. Scrooge carrega alegremente Tim, recém curado, em seus ombros enquanto o menino muito feliz grita; Que Deus abençoe a todos!

Um conto de Natal

COMENTÁRIO FINAL

Em primeiro lugar, é preciso lembrar que o natal é uma celebração sagrada.

Isso porque a cada ano, desde o primeiro, a humanidade vem celebrando, ou melhor, a humanidade vem reatualizando o natal.

Toda vez em que comemoramos o natal somos transportados automaticamente para a época em que ele foi revelado.

Dessa forma, uma ação, no caso a celebração do natal, só se torna real na medida em que trazemos o natal todos os anos para junto de nós. Não deixamos que ele se acabe ou se gaste.

Sendo o natal uma festa sagrada ele significa uma abertura para o transcendente ou uma forma de fugir do caos. Uma vez perdido o contato com o transcendente a existência nesse mundo se torna insustentável.

A situação de Scrooge segue esse modelo.

Enquanto vivia uma vida em que não acreditava no natal ou num mundo transcendente, sua vida era um caos. Depois que encontrou essa abertura sua vida começou a fazer sentido. Scrooge ao conhecer o verdadeiro sentido do natal, se modificou.

Para encerrar da melhor maneira possível, vamos repetir a frase cantada por um coral na rua. 

Alegria ao mundo! O Senhor chegou!

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