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A EMOÇÃO E O COMPORTAMENTO

A emoção e o comportamento

A EMOÇÃO E O COMPORTAMENTO é um post que pretende mostrar de forma bastante simples, as quatro aptidões da Inteligência Emocional com a finalidade de melhorar o nosso comportamento.

PEQUENA BIOGRAFIA DOS AUTORES

Travis Bradberry e Jean Greaves são fundadores da TalentSmart, o principal provedor de testes, treinamento e consultorias de inteligência emocional. Bradberry possui um duplo Ph.D. em psicologia clínicas e em psicologia industrial-organizacional e Graves é Ph.D. em psicologia industrial-organizacional.

Ambos trabalham em parceria com Ken Blanchard, co-autor de o Gerente Minuto, no livro Emotional Intelligence Appraisal™ (avaliação da inteligência emocional).

INTELIGÊNCIA E COMPORTAMENTO

Nesse trecho abaixo, os Autores procuram conceituar o significado de Q.I. (quociente de Inteligência).

No início do século XX, surgiu um método para medir o quociente de inteligência (Q.I.) que permitia distinguir desempenhos médios de excelentes. Os cientistas logo descobriram as limitações dessa abordagem.

Muitas pessoas eram incrivelmente inteligentes (em leitura, escrita e matemática), porém limitadas no que se refere a gerir seu comportamento e relacionar-se bem com os outros. Também registraram casos de pessoas com uma inteligência mediana que obtinham excelentes resultados na vida profissional.

DIFERENÇA ENTRE INTELIGÊNCIA INTELECTUAL E INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

Já aqui, eles procuram estabelecer as diferenças significativas entre o Q.I. e o Q.E.

Não existe conexão entre a inteligência intelectual e a emocional começando pelo fato de que o Q.I. (Inteligência Intelectual) não é flexível – ele até pode ser afetado por um acidente cerebral, mas é fixado geneticamente.

Já o Q.E. (Inteligência Emocional) é uma aptidão que pode ser apreendida. A personalidade é a peça final nesse quebra-cabeça, pois é o “estilo” que nos define. A personalidade de uma pessoa é o resultado de suas preferências, tais como a tendência a ser introvertida ou extrovertida desaparece.

Ela surge na infância e não desaparece. Há quem ache que algumas características estão associadas a um alto Q.E. , mas não é verdade. Nem sempre as pessoas mais populares são mais inteligentes emocionalmente do que as solitárias de carteirinha.

Você pode usar sua personalidade para ajudar a desenvolver a inteligência emocional, mas uma não depende da outra. Juntas elas retratam a pessoa como um todo.

As duas aptidões da inteligência emocional, segundo os autores, estão interligadas. Segundo eles, uma só aptidão não é suficiente para obter resultados esperados.

A Inteligência Emocional e o nosso comportamento.
A Inteligência Emocional e o nosso comportamento.

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL – PESSOAL E SOCIAL

A maneira de guiar sua conduta e a percepção ajudam na concepção da autoconsciência e o autocontrole , é o que dizem os Autores.

As quatro aptidões da inteligência emocional se baseiam em duas competências: a pessoal e a social. A primeira é resultante de sua autoconsciência e seu autocontrole, que aliam a percepção das emoções à maneira de guiar sua conduta.

A Inteligência Emocional e o nosso comportamento.
A Inteligência Emocional e o nosso comportamento.

A CONSCIÊNCIA SOCIAL E A ADMINISTRAÇÃO DE RELACIONAMENTOS

Por sua vez, eles dizem que, a compreensão do comportamento das outras pessoas está associada à consciência social e à administração de relacionamentos.

A segunda é consequência de sua consciência social e sua habilidade de administrar relacionamentos: é a aptidão para compreender o comportamento de outras pessoas, assim como a motivação e o direcionamento de suas relações pessoais.

Essas duas competências ocorrem juntas com tanta frequência que nem mesmo são percebidas de modo independente. Em geral, uma única aptidão não é suficiente para obter resultados desejados.

A AUTOCONSCIÊNCIA E O AUTOCONTROLE

Aqui, os Autores discorrem sobre as duas características mais importantes da Competência Pessoal que são a autoconsciência e o autocontrole.

A autoconsciência e o auto controle são as duas características mais importantes, na medida em que enfocam mais sua individualidade do que sua interação com outras pessoas. A autoconsciência permite identificar as emoções no momento em que elas afloram e compreender as possíveis reações diante dos acontecimentos.

Além disso, ela aprofunda a percepção de suas reações diante de situações específicas, desafios e relacionamentos pessoais. Um grau elevado de autoconsciência aumenta a tolerância aos sentimentos negativos e, por tabela, ajuda a entender as emoções positivas.

A reflexão é a única maneira de compreender o que você está sentindo. As emoções sempre servem a um propósito.

Muitas vezes parecem aflorar do nada, mas no fundo sempre há razões que determinam tais circunstâncias. É importante descobrir o que provocou tal reação. Quem atinge esse nível de percepção, em geral, sabe identificar o cerne de um sentimento com rapidez.

O autocontrole pode se manifestar pela ação ou pela inação. Depende de sua percepção emocional e também de sua capacidade de direcionar o próprio comportamento de modo positivo. Isso significa ter controle sobre seu modo de reagir a situações ou pessoas.

Considerando que algumas emoções provocam um medo paralisante que obscurece o raciocínio, o auto controle, nessas circunstâncias, revela sua capacidade de suportar as suas emoções. No momento em que você aprender a aceitar e desfrutar a amplitude de seus sentimentos, a melhor forma de agir surgirá naturalmente.

Consciência Social e Administração de Relacionamentos são os dois pilares da Competência Social.

CONSCIÊNCIA SOCIAL

Essa aptidão trata de nossa capacidade de entender as pessoas e de nos relacionar com elas. Ela aparece ao lado da consciência social e da capacidade de administrar relacionamentos.

Quem tem consciência social compreende as emoções alheias e, com frequência, capta os pensamentos e os sentimentos de outras pessoas. É fácil se deixar dominar pelas próprias emoções quando se desconsidera a perspectiva da outra parte.

ADMINISTRAÇÃO DE RELACIONAMENTOS

A administração de relacionamentos resulta das três primeiras aptidões: autoconsciência , autocontrole e consciência social.

É ela que determina sua capacidade de perceber a si mesmo e os outros e de estabelecer interações com sucesso – garantia de uma comunicação clara, que o levará a abordar qualquer conflito de forma tranquila.

Saber administrar relacionamentos significa também construir ligações com os outros.

As pessoas que possuem o dom da boa convivência estão cientes dos benefícios de manter contato com pessoas diferentes, mesmo aquelas de quem não gostam.

Relacionamentos sólidos são um bem precioso que deve ser conquistado e tratado com carinho. Eles refletem sua capacidade de compreender as pessoas e interagir com elas.

Extraído do livro DESENVOLVA A SUA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL dos Autores Travis Bradberry , Ph.D. e Jean Greaves , Ph.D. , editora Sextante , 2007.

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